Bolsonaro precisa devolver as jóias?

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O Tribunal de Contas da União recebeu uma representação de uma deputada federal e um subprocurador-geral que relataram supostas irregularidades relacionadas à tentativa de entrada no país de joias e relógios no valor de 3 milhões de euros, presenteados durante a visita à Arábia Saudita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva. 

A parlamentar apresentou duas versões dos fatos: a primeira sugere que os presentes eram para uso pessoal, enquanto a segunda afirma que eles eram destinados ao acervo da Presidência da República. 

Caso se confirme a primeira versão, pode haver crimes de descaminho, advocacia administrativa e tráfico de influência. 

Já na segunda versão, pode haver crime de peculato. O membro do Ministério Público destaca que, além do princípio da moralidade, o princípio da impessoalidade também pode ter sido violado com o uso de avião da Força Aérea Brasileira para interesses pessoais do ex-presidente e ex-primeira-dama. 

O TCU determinou a apuração dos fatos e a responsabilização dos envolvidos, caso haja condutas impróprias e que afetem os cofres públicos.


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Veja o despacho na íntegra  no site do TCU:

https://portal.tcu.gov.br/data/files/51/91/D5/90/D8BC681046756058F18818A8/idSisdoc_27340231v9-50%20-%20Despacho-MIN-AN-2023-3-9.pdf

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